49 animais aguardam adoção no Canil e Gatil de Pelotas

Nesta sexta-feira (19), 49 animais, abrigados no Canil Gatil municipais, estão à procura de um lar em Pelotas. São 45 cães e quatro gatos que aguardam a adoção nos locais, que são gerenciados pela Prefeitura através da Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde (SMS). As instalações funcionam em conjunto, e ficam localizadas na BR-392, km 71, ao lado da Hospedaria de Grandes Animais, perto do viaduto de acesso à Canguçu.

Em fevereiro deste ano, 46 cães estavam sob os cuidados do abrigo administrado pela Prefeitura. Agora, cerca de um mês depois, são 45. Mas isso não quer dizer que apenas um animal foi adotado. A veterinária responsável pelo local, Cristiane Berçot, esclarece que, nesse período, foram realizadas algumas poucas adoções, e outros cachorros foram recolhidos. 

Cristiane lembra que muitos casos de apreensões são de animais que sofreram maus tratos, além daqueles em período pós-operatório e que passaram por castrações. “Ocorre que sempre temos cães em tratamento, aqueles que são apreendidos por maus tratos e por serem bravios não podem ir para as ruas, portanto permanecem no canil até que sejam adotados”, detalha. Há cães cegos, amputados e com doenças crônicas, que necessitam de medicação de uso contínuo e, portanto, são mantidos lá.

O processo de adoção envolve uma entrevista com os responsáveis técnicos do Canil, na qual é analisado o ambiente onde o animal irá residir – que deve apresentar condições apropriadas para a saúde física e mental dele. É feita, então, a assinatura do Termo de Adoção Responsável e a apresentação de documentos, como RG, CPF e comprovante de residência por parte do interessado. Posteriormente, é mantido o contato com os adotantes e as equipes do abrigo vistoriam esporadicamente, a fim de acompanhar a adoção.

Quem não puder adotar, mas quiser colaborar de alguma forma, pode doar roupas, cobertores, brinquedos e potes para o abrigo. Com a chegada do frio, os bichinhos do Canil precisam da maior quantidade possível de agasalhos adequados para proporcionar conforto. As contribuições podem ser feitas no Centro de Controle de Zoonoses, localizado na rua Lobo da Costa, 1.764. O telefone para contato é o (53) 3284-7731. 

A situação no Gatil

Os quatro felinos recolhidos pelo Gatil ainda estão em tratamento e, portanto, ainda não podem ser acolhidos de imediato por novos donos, conforme explica a chefe da Vigilância Ambiental da SMS, Isabel Madrid. Sendo assim, a campanha de adoção para eles será feita após o término do tratamento. “Dos quatro, apenas um estará apto para ser adotado nas próximas semanas”, completa. 

Os recolhimentos continuam sendo feitos conforme a disponibilidade de vagas no Gatil, que, ainda de acordo com Isabel, já está se aproximando da lotação. 

A solicitação para atendimento de gatos de rua doentes pode ser feita pelo telefone 3284-7731 (CCZ), de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h30min às 17h30min. O recolhimento ocorre somente mediante confirmação da doença zoonótica com índice alto de transmissão (que pode exigir exame laboratorial) após vistoria técnica. 

Adotar: um ato de responsabilidade

Ao iniciar um processo de adoção, é essencial ter em mente a extrema responsabilidade que isso demanda. É criado um elo entre o animal e o humano, que passa a ter uma obrigação para com o seu bichinho, seja gato ou cachorro. Mesmo com o desejo de disponibilizar um lar, visto que existem muitos abandonos, é preciso entender que eles não necessitam apenas de amor e carinho. 

“Eles precisam de cuidados com higiene e saúde, cuidados preventivos como vacinações, cuidados antiparasitários para endo e ectoparasitas, e castração. Além de eventuais doenças que eles venham a desenvolver”, destaca Isabel Madrid. 

Informações sobre o local

– Endereço: BR-392, km 71, ao lado da Hospedaria de Grandes Animais, perto do viaduto de Acesso à Canguçu

– Telefone: (53) 3271-0006

– As visitas aos animais podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h30min, e aos sábados, domingos e feriados, das 9h30min às 16h.

Por Marina Amaral / Assessoria de Imprensa – PMP