[AG] Ré é condenada a mais de 40 anos no “Caso Caminhão”.

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FOTO: Jornal Correio do Sul Regional

Uma técnica de enfermagem que tomava conta do abrigo de menores em Arroio Grande (Casa do Menor Novo Amanhecer) foi denunciada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul por assassinato e participação em vários estupros.

Vivian Pacini foi acusada, no fim de 2011, de participar do homicídio de Paulo Fernandes Gonçalves (Caminhão), de 59 anos. Ela e um rapaz de 16 anos na época, interno na Casa do Menor Novo Amanhecer – que recebia crianças e adolescentes afastados judicialmente de suas famílias –, mantinham relações sexuais na madrugada de 27 de novembro de 2011 quando o popular “Caminhão”, embriagado, passou em frente ao local.

Pensando que o aposentado pudesse tê-los flagrado dentro do abrigo, o adolescente, com auxílio de Vivian, perseguiu a vítima e a atingiu com golpes de barra de ferro na cabeça. Gonçalves morreu devido a hemorragia e edema cerebral causados pelo traumatismo craniano.

Além disso, Vivian teve participação apontada em estupros dentro do abrigo. Conforme o Ministério Público, ela dava cobertura ao menor enquanto ele estuprava meninas recolhidas na casa de passagem, com idades entre 10 e 16 anos.

O julgamento
O julgamento ocorreu quase 2 anos após os fatos. Nesta quarta-feira dia 17/07/2013 todos os olhos foram voltados ao júri popular de Vivian Pacini, ré no caso.
Foi um julgamento totalmente diferente dos demais, devido ao fato de ter a participação de estupros de menores, por isso o fato de o mesmo ser fechado à comunidade em geral.
Em entrevista à Rádio Difusora, a promotora Cristiane Maria Scholl Levien, entende que a justiça foi feita após muito trabalho e um esforço grandíssimo na preparação e que a comunidade entendeu a gravidade dos fatos condenando Vivian à 41 anos e 9 meses de prisão.

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